Na
última postagem, mencionamos uma boa notícia de há vinte séculos.
Para maior compreensão de seu significado, foi indispensável contar
antes uma ruim. De
certo modo, explica porque
seria
recebida na
época como uma BOA
nova. Se fosse para hoje, seria ainda melhor. Pelas mesmas razões,
uma ruim primeiro.
Infelizmente,
nestes dias, só nos assaltam mesmo notícias ruins. Todas as
previsões são muito pessimistas, para o caso de não acontecer uma
mudança tão ou mais radical do que aquela de há vinte séculos.
Para
simplificar, e nos limitar ao mais dramático, vamos supor que neste
mundo só existam três pessoas: Moe, Larry e Curly. Moe produz e
vende, Larry compra e Curly provê o dinheiro de que precisam, na
forma de investimento ou empréstimo, em troca de uma compensação
chamada lucro ou juros. Moe o paga com o resultado de suas vendas;
Larry paga as compras e os juros com seu trabalho.
Acontece
que Moe e Larry nunca conseguiram saldar totalmente seus débitos com
Curly, de modo que este passou a emprestar-lhe não apenas para
custear suas produção e compras, mas também os juros que já lhe
deviam (juros sobre juros). Para reverter a situação seria
necessário aumentar a produção e diminuir os custos, inclusive com
a redução dos trabalhadores ou de
seus
salários que, paradoxalmente, deveriam aumentar para poder absorver
as mercadorias produzidas a mais. Como a coisa continuou piorando,
chegamos ao ponto em que a dívida global em 2016 chegaria ao absurdo
de 225% do que é produzido em todo o mundo. Isto é, se Moe e Larry
parassem de produzir e de trabalhar, entregassem tudo a Curly,
ficariam sem mais nada e ainda continuariam lhe devendo mais um tanto
e um quarto. Sem mencionar os recursos naturais a serem empregados,
dos quais o planeta, para dizer toda a verdade, já nem mais dispõe.
Moe,
Larry e Curly sabem muito bem da catástrofe que nos aguarda a todos;
entretanto, os três patetas estão brigando mesmo é para garantir
na marra cada qual para si o que possa sobrar.
Mas
uma boa, agora NOVA para
hoje,
paira no ar. A seguir.
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