para testemunho a todas as nações.
Então, virá o fim.
- Mateus 24.14
Leia
antes a postagem anterior: Não é o fim.
Boas
razões para se arrepender tinham com certeza os dois filhos da
parábola. E o mais novo aproveitou a oportunidade. Diante da
alternativa de se alimentar das porcarias que os porcos comiam, se
arrependeu, converteu-se, mudou de direção, tomou o caminho de
volta para a casa paterna. Já o mais velho perdeu a ocasião,
iludido com seus pretensos direitos e superioridade, ficou de fora da
festa.
Quem
está mesmo aproveitando a oferta anunciada são pobres,
aleijados, cegos e coxos que frequentam as ruas e becos da
cidade, caminhos e atalhos, onde os verdadeiros servos se
aventuram para anunciar com atos a boa nova, levar a boa notícia. Quem não
frequenta esses ambientes quase não fica sabendo, pois os
verdadeiros mensageiros não são de tocar trombeta, e a grande
imprensa, sedenta de más notícias, só vai lá mesmo para premiar dando visibilidade global aos sucessos dos bandidos e marginais que aí
se refugiam, ou para caçar super-talentos que multiplicarão os lucros
dos empresários dos mega-espetáculos.
Quando
esse
evangelho do reino
tiver alcançado todos os becos e vielas, somente então, sem
alardes e sem dar margem a polêmicas, virá o verdadeiro fim, como
o relâmpago
que sai
do oriente e se mostra até o ocidente.
Também nem dará tempo para se assustar, pois não será ameaçador,
uma vez que, finalmente, a festa vai começar. Anjos serão enviados,
agora sim, com
grande clangor de trombetas, os quais reunirão os seus escolhidos,
dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.
Referências bíblicas:
Mateus 24.1-31; Lucas 14.21-24; 15.11-28.
Mateus 24.1-31; Lucas 14.21-24; 15.11-28.