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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

quarta-feira, 8 de abril de 2020

L U Z



Em cima de que estão firmadas as colunas que sustentam a terra? Quem foi que assentou a pedra principal do ALICERCE do mundo?
Jó 38.6
Na época em que o problema acima foi colocado a Jó, os sábios ainda não haviam percebido que a terra se movia, que girava e orbitava. Natural então suporem que deveria estar firmada sobre algo também imóvel, estável, o que certamente haviam concluído a duras penas, pois aqueles movimentos não interferem nas tarefas que realizamos com objetos localizados na superfície do globo, pois todos estes os acompanham. O que consideramos estável nesse território não está de fato parado, mas sim solidamente fixado no planeta de modo a segui-lo constantemente, como é o caso da pedra principal que serve de referência para o alicerce de todo imóvel a ser construído. Neste caso dizemos na prática que sua velocidade é zero, sendo igualmente o deslocamento com relação a um ponto determinado, considerado fixo, que tomamos como referência para estabelecer as velocidades dos que se movem.
Foi na virada do século XIX para o XX que os cientistas demonstraram ser a velocidade da luz a única coisa estável conhecida no universo, sempre a mesma. Certamente por isso foi a única referência possível para o cálculo do local e a velocidade adequados para todo trabalho no projeto arquitetônico da Criação. Fica assim explicado porque a luz foi a primeira coisa a emergir nessa obra, que se mostra muito mais como um trabalho constante, nada parecido com um simples edifício imóvel e acabado. Eis a resposta à segunda pergunta apresentada a Jó.
O Fiat lux, Haja luz, bíblico enriquecido com as empolgantes descobertas da ciência sobre as propriedades da luz, que são muito mais determinantes que esta já sabida estabilidade de sua velocidade, tem implicações profundas, pois transcende mesmo o universo físico sendo também determinante com relação à revelação propriamente, ampliando a compreensão de passagens como estas:

Os ladrões invadem de noite as casas; eles não saem de dia, pois não querem nada com a LUZ.
Eles têm medo da LUZ do dia, mas a escuridão não os deixa apavorados.

Jó 24.16-17
Você alguma vez mandou que a LUZ se espalhasse sobre a terra,
sacudindo os perversos e os expulsando dos seus esconderijos? 
Jó 38.13
Assim também a luz de vocês deve brilhar
para que os outros vejam
os bons trabalhos que vocês fazem
e louvem o Pai de vocês, que está no céu.

Mateus 5.16

quinta-feira, 2 de abril de 2020

M A S S A



Então Jesus disse a eles: - O meu Pai trabalha até agora, e eu também trabalho.
João 5.17

Continuamos procurando perceber por meio das coisas que foram criadas, os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, a partir da equação mais amplamente conhecida da física moderna, bem como de toda a ciência, fundamentada na Teoria da Relatividade Restrita de Albert Einstein, que trata da relação entre energia, massa e velocidade da luz. Agora, por que a massa aparece numa fórmula tão importante para compreender a dinâmica do universo?
Simplificando podemos dizer que massa refere-se à quantidade de matéria que os objetos contêm e faz com que estejam sempre atraindo uns aos outros. É o caso da força da gravidade que possui a Terra e mantém junto delia tudo que está próximo. Nós a percebemos porque nosso planeta tem muita massa, mas todos os objetos com que lidamos exercem atração sobre os outros, só que não conseguimos perceber por ser muito menor, e também porque muitas forças agem simultaneamente de todos os lados, anulando umas as outras.
Isso acontece com coisas que chamamos indevidamente de inanimadas, porque nos parecem inertes, paradas, mas são exatamente as massas dos planetas, por serem muito significativas, que fornecem a energia para esse trabalhão, essa enorme movimentação que constitui o universo. Conhecemos por outro lado também o enorme poder da energia atômica, liberada por apenas parte de um átomo, uma minúscula porção de massa.
Na verdade, nada existe que seja inanimado, inerte ou parado entre as coisas criadas, de modo que estas são conhecidas com muita propriedade simplesmente como trabalho, tanto pela ciência como pela fé, como vimos na última postagem. Para a ciência, um trabalho aleatório, sem um propósito definido; para a fé, a própria sabedoria.
A seguir: L U Z