Guido Rocha nasceu na cidade
do Serro em Minas Gerais em 22 de setembro de 1933.
Escultor,
sociólogo, ex-aluno de pintura de Guignard em Belo Horizonte, Guido Rocha
morou em Genebra, depois de passar por experiências alucinantes, como ser
preso na Bolívia, torturado no Brasil ou “viver” 41 dias a pão , água e
terror no Estádio Nacional do Chile, junto com outros milhares de
prisioneiros, logo depois do golpe que derrubou Allende.
A prisão e a tortura deixaram
marcas profundas no artista. Ele conta: Em 1971 fui preso e torturado. Por
ironia da sorte, um dos torturadores escondia-se sob o pseudônimo de “Jesus
Cristo”. Com a sua barba e seus cabelos longos ele interpretava, à
perfeição, o papel do Cristo tal qual a sociedade de consumo o havia criado.
A partir de então, todos os cristos que fiz apresentam caracteres faciais
que são simultâneamente as expressões dos companheiros assassinados ou
torturados, assim como dos rostos dos camponeses pobres que conheci”.
Saudades do Guido, o pequeno grande homem.
ResponderExcluirGrande Guido.
ResponderExcluirGrande Guido, homenagem no meu post do facebook de ontem, apolo.
ResponderExcluirsem palavras.....
ResponderExcluirOs covardes sempre anônimos...
ExcluirOutro comunista que já foi tarde ..
ResponderExcluirIsso não tem a ver com política, tem a ver com a vida de um homem, um grande homem que morreu como viveu, em toda a sua glória... Agora se o senhor no auge da sua ignorância não consegue perceber isso infelizmente sinto pena de tamanha futilidade
ResponderExcluirGrande Guido Rocha. "Quem faz arte ativista tem que ter mais coragem e talvez mais talento" Fred 04. E uma empatia divinal!
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