Somos nós os que causamos todo esse sofrimento;
é tão certo como brasas atiçadas pelo vento.
Jó 5.7
é tão certo como brasas atiçadas pelo vento.
Jó 5.7
Concorda com Elifaz?
Não precisa prestar muita
atenção nos seus longos discursos que sucederam esta primeira intervenção para
concluir que esse nós a que se refere como responsáveis pelos sofrimentos do
amigo não inclui ele próprio, de modo nenhum.
Muito pelo contrário. Olhe o que
chegou a afirmar mais adiante sobre o próprio agonizante:
Se o Eterno o castiga, pra prestar-Lhe contas, chama,
a razão não é porque, com temor, você O ama,
a razão não é porque, com temor, você O ama,
mas é, sim, porque você, ah! pecados cometeu
e seus males não têm conta!
Jó 22.4-5
e seus males não têm conta!
Jó 22.4-5
Leia até o versículo 10 e
espante-se com o que chegou a afirmar sobre o amigo, simplesmente pelo fato de
ele estar na pior. Eliú também não deixou por menos:
Você,
Jó, está sofrendo, mas por sua iniquidade;
cuide bem pra não voltar a fazer, pois, tal maldade.
Jó 36.21
cuide bem pra não voltar a fazer, pois, tal maldade.
Jó 36.21
Como hoje, nunca faltam os
conselheiros de plantão que, com ar de sabichão, tentam convencer um pobre agonizante que a Deus
teme e busca nada errado a voltar-se contra os já
debilitados. É o caso de nossa jovem e frágil democracia: responsabilizada
pelos males que golpeiam nossa sociedade, apanhou tanto nestes últimos tempos e
está se sentindo como Jó:
Até
mesmo a mim mesmo não consigo ajudar;
ninguém há que me socorra – que me venha amparar!
Jó 6.13
ninguém há que me socorra – que me venha amparar!
Jó 6.13
Nenhum comentário:
Postar um comentário