- Ó Pai Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondestes dos sábios e instruídos!
Mateus 11.25
A série que iniciamos hoje
complementa o livro O DEUS de todxs nós, que reflete a partir das escrituras
sagradas e da experiência do autor sobre como o criador se relaciona com cada
uma de todas as criaturas humanas, sem exceção.
Nas reflexões transparece de modo
eloquente e inequívoca a profundidade e a propriedade da predileção divina
pelos humildes, de tal modo que nos impelem a unir nossas vozes à de Jesus
nesta ação de graças transcrita acima.
Não é necessário prestar muita
atenção para verificar que os sábios e instruídos de hoje e de todos os tempos estiveram sempre empenhados
mesmo foi em aprimorar suas máquinas de guerra e seus aparelhos de controle
sobre as pessoais, em buscar e assegurar um patamar que consideram mais elevado
que os demais sob todos os pontos de vista. Para não irmos muito longe, basta
mencionar aqueles que se dedicam à
produção de alimentos, remédios e outros recursos para combater enfermidades;
longe de saciar os famintos e minorar a aflição dos que mais sofrem, suas
preocupações são antes agregar valor, gerar lucro, agravando ainda mais essas
agressões aos semelhantes.
Por outro lado, percebemos serem os
humildes que se empenham em socorrer o próximo em todas as circunstâncias,
empregando nisso todos seus limitados conhecimentos. É impossível quantificar o
impacto deste procedimento na história das criaturas humanas, pois é praticado
a granel e anonimamente, sem a preocupação de serem mesmo quantificadas, mas é
fácil chegar à conclusão de que é “graças” a ele que ainda temos alguma paz no
mundo, no sentido mais amplo do termo.
As expressões sábios e
instruídos bem como pessoas sem instrução são imprecisas, à semelhança das empregadas neste versículo por outras versões bíblicas,
mas os que conhecem a voz do mestre percebem claramente em que grupo se
enquadram.
A seguir verificaremos o caso de Jó.