Quantas
vezes quis eu reunir os teus filhos,
como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas!
- Mateus 23.37
como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas!
- Mateus 23.37
Nestes dias, as redes sociais, a grande e até a pequena mídia
transbordam em exaltações a esse ser incrível chamado mãe. Algumas parecem até
exageradas, mas temos de admitir que o amor de mãe para com os filhos é a
atitude humana que mais se aproxima do sentimento e dos cuidados que o próprio
Deus tem para com os homens. Cristo mesmo desejou ser uma galinha para ajuntar
seus filhinhos debaixo de suas asas.
Não sendo poeta nem prendada com a capacidade de traduzir em
palavras o que se passa em meu íntimo, associo-me às exaltações que lograram ao
menos aproximar-se da excelência do que representa o ministério de ser mãe.
Mas, ainda que com desagrado, deparamo-nos na mídia com uma e outra
manifestação a favor e contra a redução da maioridade penal, sendo impossível
deixar de associar uma coisa à outra.
E a pergunta inevitável é: onde estão as mães desses infratores precoces prestes a serem lançados na prisão? Tão fácil quanto veio a pergunta, salta a resposta: foram-lhes subtraídas, ou delas subtraíram-lhes as asas para acolhê-los, o lar e a família.
E a pergunta inevitável é: onde estão as mães desses infratores precoces prestes a serem lançados na prisão? Tão fácil quanto veio a pergunta, salta a resposta: foram-lhes subtraídas, ou delas subtraíram-lhes as asas para acolhê-los, o lar e a família.
Falando em poeta, teve um que assinalou o quanto a gente voa
quando começa a pensar, e daí não dá para deixar de perguntar pelas mães desses
que querem encarcerar esses filhos de mães. Também não as tiveram? Ou
lançaram-nas fora? Que bela homenagem não lhes prestariam se criassem juízo
pelo menos uma vez na vida!
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