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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

domingo, 17 de maio de 2015

A galinha e os pintinhos: MÃE

Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos,
como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas!
- Mateus 23.37

Nestes dias, as redes sociais, a grande e até a pequena mídia transbordam em exaltações a esse ser incrível chamado mãe. Algumas parecem até exageradas, mas temos de admitir que o amor de mãe para com os filhos é a atitude humana que mais se aproxima do sentimento e dos cuidados que o próprio Deus tem para com os homens. Cristo mesmo desejou ser uma galinha para ajuntar seus filhinhos debaixo de suas asas.



Não sendo poeta nem prendada com a capacidade de traduzir em palavras o que se passa em meu íntimo, associo-me às exaltações que lograram ao menos aproximar-se da excelência do que representa o ministério de ser mãe. Mas, ainda que com desagrado, deparamo-nos na mídia com uma e outra manifestação a favor e contra a redução da maioridade penal, sendo impossível deixar de associar uma coisa à outra.
E a pergunta inevitável é: onde estão as mães desses infratores precoces prestes a serem lançados na prisão? Tão fácil quanto veio a pergunta, salta a resposta: foram-lhes subtraídas, ou delas subtraíram-lhes as asas para acolhê-los, o lar e a família.

Falando em poeta, teve um que assinalou o quanto a gente voa quando começa a pensar, e daí não dá para deixar de perguntar pelas mães desses que querem encarcerar esses filhos de mães. Também não as tiveram? Ou lançaram-nas fora? Que bela homenagem não lhes prestariam se criassem juízo pelo menos uma vez na vida!

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