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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

domingo, 18 de outubro de 2015

FÉ EM DEUS (ou Estado laico 7)


Apesar de ter sido uma constante na história, parece que ultimamente têm se multiplicado de modo assustador as atrocidades praticadas e as leis esdrúxulas propostas em nome de religiões. De tal modo que teóricos e ativistas políticos voltaram a dar ênfase ao conceito também antigo do estado laico.

Dedicamos seis postagens a refletir sobre o assunto. Verificamos que alguns consideram que religião é constituída por certas organizações, por certos rituais e símbolos, doutrinas ou costumes distintos adotados por apenas parcelas da população. Entretanto, essencial mesmo é a fé, aquilo que anima uma pessoa a viver, e mesmo a morrer. Por isso, a situação se torna dramática quando a fé de uma parcela conflita com a de outra; o estado se torna mesmo impotente para promover a paz.

Ainda bem que Deus é de fato o único elemento, se é que podemos designá-lo assim, essencial a qualquer religião que pretenda ser verdadeira. Pois, enquanto instituições, ritos, símbolos, doutrinas e costumes não passam de obras do homem, contaminados com suas enormes limitações e defeitos, Deus, ao contrário, é o próprio criador dos seres humanos, e também quem aperfeiçoa e corrige.

E não corrige e aperfeiçoa apenas as relações entre cidadãos, estados ou entre religiões; começa reparando as arestas entre criador e a própria criatura, passando a reconciliar cada indivíduo consigo mesmo; depois, com seus semelhantes, entre casais, pais e filhos, professor e aluno, empregador e empregado, governantes e governados...; com os céus, a terra, as plantas, os animais..., o universo.

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