JÓ
de Uz - 2
Se, de Deus, nós recebemos
coisas boas, sem contagem,
por que não também desgraças,
sim, podermos aceitar?”
- Jó 2.10 nas trovas de José Alaby
Voltemos ao nosso conto original de
Jó de Uz. Leia Jó 1.1-2.10.
Deus, sabendo que Satanás andara pela
Terra procurando alguém que pudesse dobrar e, seguro da fidelidade de Jó,
provocou:
“O meu servo Jó ’stá bem?
Como Jó, tão bom e honesto,
não encontro mais ninguém.
Jó me teme e procura
nada, pois, fazer errado.”
Satanás não tinha tanta certeza e
pediu uma prova, Deus aceitou e permitiu que seu opositor privasse seu servo dos
filhos e da riqueza, mas
Apesar de tanta prova,
contra Deus, Jó não pecou,
e nem mesmo toda a culpa,
no
Eterno, colocou.
Um novo acordo então se fez, de modo
que ele pudesse ser tocado em sua própria pele. Mesmo assim, coberto de feridas,
manteve-se firme:
“Se, de Deus, nós recebemos
coisas boas, sem contagem,
por que não também desgraças,
sim, podermos aceitar?”
Assim Jó não disse nada
contra Deus nem quis pecar.
Um profundo e prolongado silêncio
sucedeu ao suspiro de Jó, que tem sido interpretado
como expressão de sua principal virtude, a paciência,
embora traduza na verdade um conformismo sem medida, com uma pitada de
tristeza.
Não
é bom tirarmos conclusões apressadas, tendo percorrido menos de cinco por cento
de uma obra que nos reserva ainda muitos e longos discursos. Mas, nesta altura
já podemos reter a humilhante derrota que o frágil Jó, com sua firmeza, impôs
ao poderoso acusador, às forças espirituais do mal que vivem nas alturas, isto é, ... os
poderes que dominam completamente este mundo de escuridão (Efésios 6.12).
E
o conto continua: Como a tristeza tem
um fim.
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