JÓ de Uz - 4
Vimos
que o cerne do livro de Jó é constituído de um poema inserido num conto
oriental cujos início e fim coincidem com o da própria obra. Mais ou menos no
meio deste poema, no capítulo vinte oito, encontra-se uma peça que também parece
deslocada à primeira vista, embora apresentada igualmente em forma poética. Tem
como título Elogio
da Sabedoria e sua mensagem identifica-se a tal ponto com o conteúdo
da própria obra como um todo que poderia servir-lhe tanto como sumário, no
início, quanto como conclusão, no final. Razão talvez pela qual o autor
preferisse reservar-lhe o centro.
Eis como conclui o Elogio:
E Ele disse aos humanos:
É preciso a Deus temer,
pra ser sábio; e, não ser mau,
para entendimento ter.
É preciso a Deus temer,
pra ser sábio; e, não ser mau,
para entendimento ter.
Confronte com o que Deus disse a
Satanás sobre de seu servo:
Como Jó, tão bom e honesto,
não encontro mais ninguém.
não encontro mais ninguém.
Jó me teme e procura
nada, pois, fazer errado.
nada, pois, fazer errado.
E com as que este é apresentado, no
início do livro:
Bom e honesto, a Deus temia,
e buscava nada errado.
e buscava nada errado.
Observe que são
atributos do homem ainda o mais rico do Oriente,
não de um qualquer quando experimentava desgraça. Ciente de que é sobre como
vivia nessa situação de prosperidade que se debruçam o próprio protagonista e
seus amigos durante 40 dos 42 capítulos, você estará em condições de iniciar a
leitura do monumental livro de Jó, de Uz.
Segue: O que é sabedoria
Segue: O que é sabedoria
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