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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

sábado, 22 de julho de 2017

Viver com sabedoria

JÓ de Uz - 4



Vimos que o cerne do livro de Jó é constituído de um poema inserido num conto oriental cujos início e fim coincidem com o da própria obra. Mais ou menos no meio deste poema, no capítulo vinte oito, encontra-se uma peça que também parece deslocada à primeira vista, embora apresentada igualmente em forma poética. Tem como título Elogio da Sabedoria e sua mensagem identifica-se a tal ponto com o conteúdo da própria obra como um todo que poderia servir-lhe tanto como sumário, no início, quanto como conclusão, no final. Razão talvez pela qual o autor preferisse reservar-lhe o centro.
Eis como conclui o Elogio:
E Ele disse aos humanos:
É preciso a Deus temer,
pra ser sábio; e, não ser mau,
para entendimento ter.
Confronte com o que Deus disse a Satanás sobre de seu servo:
Como Jó, tão bom e honesto,
não encontro mais ninguém.
Jó me teme e procura
nada, pois, fazer errado.
E com as que este é apresentado, no início do livro:
Bom e honesto, a Deus temia,
e buscava nada errado.

Observe que são atributos do homem ainda o mais rico do Oriente, não de um qualquer quando experimentava desgraça. Ciente de que é sobre como vivia nessa situação de prosperidade que se debruçam o próprio protagonista e seus amigos durante 40 dos 42 capítulos, você estará em condições de iniciar a leitura do monumental livro de Jó, de Uz.

Segue: O que é sabedoria



(o texto completo do livro de Jó em trovas está disponível nas lojas Amazon em forma digital sob o título – clique - JÓ de Uz)

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