Tenho
amigos bem próximos, física e virtualmente, que são pessoas adultas,
inteligentes, ponderadas, amáveis e amadas que votaram 17 no primeiro turno. O
fizeram porque têm suas próprias razões para estarem profundamente magoadas com
o Partido dos Trabalhadores. Pensando nelas e em todos os brasileiros na mesma
situação, pondero neste momento grávido que, se não abortar, poderá dar à luz,
certamente com dores, um lindo futuro para esse nosso Brasil verde, amarelo,
azul e branco.
13 ou
17? (em ordem crescente)
Considerando
apenas as promessas feitas pelos próprios candidatos e ignorando o que seus
adversários lhes atribuem.
13?
O
candidato Fernando Addad promete diálogo e pacificação, dispondo-se a
reconsiderar posturas e posições tomadas anteriormente por seu partido. Não
tenho razões objetivas para duvidar de suas promessas, que me fornecem além
disso bastante munição e moral para lhe fazer cobranças futuras, se eleito.
17?
O
candidato Jair Bolsonaro promete com veemência confronto e violência, além de
práticas muitas vezes mais abomináveis do que as piores que ele mesmo atribui ao
adversário. Não tenho razões objetivas para esperar que faça diferente, e me vejo
desprovido de munição e moral para cobrar-lhe outro tipo de comportamento, se
eleito.
Estou
convicto de que os amigos queridos e todos os brasileiros como eles que citei
no início, de cabeça fria e após alguma reflexão, serão capazes de mudar seu
voto no próximo domingo. Este é um momento inédito em nossa História, que nos
oferece a oportunidade também inédita de começar de novo.
Escolham a vida, para
que vocês e os seus descendentes vivam muitos anos.
Deuteronômio 30.19
Deuteronômio 30.19
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