A Sabedoria de Tiago 23
Não, assim não
deve ser.
Meus irmãos, acaso pode mesma fonte,
sim, jorrar água doce e outra amarga?
Meus irmãos, acaso pode mesma fonte,
sim, jorrar água doce e outra amarga?
O autor da carta encerra essa passagem dando alguns
exemplos de como somos irresponsáveis quando abrimos a boca, proferindo tanto
bênçãos como maldição, de tal modo que, embora de grandes coisas
boas, pode se gabar, torna-se com facilidade carregada de um mundo de maldade, pondo tudo a perder.
Pois é inadmissível que alguém possa agradecer ao Senhor e nosso Pai e maldizer as pessoas – criaturas semelhantes ao Senhor, isto é, criadas segundo a imagem
deste; tão inconcebível quanto esperar que possa a mesma fonte jorrar água doce e outra amarga, ou a figueira dar azeitonas ou a videira, figos.
Pelas comparações apresentadas,
conclui-se que já naquela época a existência de mestres em excesso causava mais
danos que benefícios: é assustador apenas imaginar por onde e para onde um
freio inconstante conduziria um cavalo xucro, ou o que aconteceria ao grande navio com leme descontrolado
cruzando um mar revolto. Nos dias de hoje, a comparação poderia ser feita com
os estragos que uma direção ou manche oscilantes causariam a um veículo ou a
uma aeronave. Portanto, é fácil concluir que a existência de tantas comunidades
tão desnorteadas em nosso meio deva-se à proliferação descontrolada de mestres
despreparados, incapazes de conduzi-las com a devida segurança.
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