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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

sábado, 6 de outubro de 2018

Assim não deve ser


A Sabedoria de Tiago 23

Não, assim não deve ser.
 Meus irmãos, acaso pode mesma fonte,
sim, jorrar água doce e outra amarga?
Concluindo Tiago 3.1-12.
        
(A CARTA DE TIAGO completa, nos versos de José Alaby, você lê aqui)
O autor da carta encerra essa passagem dando alguns exemplos de como somos irresponsáveis quando abrimos a boca, proferindo tanto bênçãos como maldição, de tal modo que, embora de grandes coisas boas, pode se gabar, torna-se com facilidade carregada de um mundo de maldade, pondo tudo a perder.
Pois é inadmissível que alguém possa agradecer ao Senhor e nosso Pai e maldizer as pessoas – criaturas semelhantes ao Senhor, isto é, criadas segundo a imagem deste; tão inconcebível quanto esperar que possa a mesma fonte jorrar água doce e outra amarga, ou a figueira dar azeitonas ou a videira, figos.
Pelas comparações apresentadas, conclui-se que já naquela época a existência de mestres em excesso causava mais danos que benefícios: é assustador apenas imaginar por onde e para onde um freio inconstante conduziria um cavalo xucro, ou o que aconteceria  ao grande navio com leme descontrolado cruzando um mar revolto. Nos dias de hoje, a comparação poderia ser feita com os estragos que uma direção ou manche oscilantes causariam a um veículo ou a uma aeronave. Portanto, é fácil concluir que a existência de tantas comunidades tão desnorteadas em nosso meio deva-se à proliferação descontrolada de mestres despreparados, incapazes de conduzi-las com a devida segurança.

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