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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Sobre o Suicídio

Ah! Se Deus me desse o que estou pedindo!
Ah! Se Deus respondesse à minha oração!
Então ele me tiraria a vida;
ele me atacaria e acabaria comigo!

Jó 6.8-9
Esta oração de Jó soma-se às duas transcritas na última postagem, de Tobit e Sara, que também suplicaram a Deus tirar-lhes a vida.
Nos três casos, o texto sagrado não encara suas vontades como um mau desejo em si, ou fruto de uma patologia qualquer, mas como uma aspiração legítima de pessoas que se sentem extremamente impotentes para superar suas grandes adversidades. Não vejo razão para pensar que seja diferente com relação às pessoas que possuam o mesmo sentimento nos dias de hoje.
As histórias não são totalmente idênticas. Sara, por exemplo, foi a única que pensou em suicídio, mas logo desistiu, após uma breve reflexão, para então entregar o problema nas mãos de Deus, sem nenhum pudor.
Jó, o único que recebeu ajuda de entendidos. Tentaram de todas as maneiras convencê-lo de que seu sofrimento era consequência de um grande pecado que teria cometido. De nada adiantou, e ele os dispensou para tratar diretamente com o chefe, pois sabia-se pecador, mas contava com o perdão divino, e a realidade ao seu redor desmentia a tese de seus conselheiros:
Para mim, é tudo a mesma coisa; por isso, digo que
Deus destrói tanto os bons como os maus
.
Jó 9.22
Quando foi que se apagou a luz dos perversos?
Quantas vezes algum deles caiu na desgraça?
Será que Deus alguma vez ficou irado com eles e os fez sofrer?

Jó 21.17
Até hoje, quem enfrenta adversidades costuma se perguntar: O que fiz para merecer isso? É possível que pessoas infelizes também cometam o mesmo equívoco. Para a Bíblia, entretanto, não é por aí que se vai encontrar resposta para o difícil problema do sofrimento. Muito menos a solução.
Segue: Sobre o Sofrimento.

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