“O que é de César, devolvei a César; o que
é de Deus, a Deus.”
Marcos 12. 17
Dinheiro não dá
em árvore, afirma o dito popular. Qual teria sido a
intenção do primeiro sábio que proferiu essa frase? Se, como vimos, o bem tem
sua habitação na criação como um todo, de modo nenhum viria a natureza produzir
o vil metal, como também se refere o povo a tal produto.
E está em plena consonância com o ensino de Jesus, que também nos
orientou a olhar para as coisas criadas a fim de conhecer o Pai e foi
questionado várias vezes a respeito do dinheiro, por aqueles que sobre ele
fundamentam suas vidas.
Numa delas, perguntaram ao mestre se era lícito pagar tributo a
César, o imperador romano. Uns judeus importantes diziam que sim; outros, que
não, porque significaria submissão a um senhor pagão e, portanto, uma ofensa ao
verdadeiro e único Senhor, o Deus de Israel. As situações são bem diferentes,
mas seria mais ou menos como se um crente perguntasse hoje a seu pastor: É bíblico o cristão pagar impostos?
Pensavam que, respondendo sim ou respondendo não, seria o
suficiente para incriminar Jesus, mas este demonstrou que o problema com o qual
eles se preocupavam tanto era falso diante de Deus, pois o dinheiro para o
Criador não significava nada. Foi assim:
“Trazei-me um denário para que eu o veja.”
Eles trouxeram. E ele disse: “De quem é esta imagem e inscrição?”
Responderam-lhe: “De César.”
Então Jesus lhes disse: “O que é de César, devolvei a César;o que é de Deus, a Deus.”
Marcos 12.15-17
Isto é: - Só isso? É o dinheiro dele que quer? Então devolvam a ele
e preocupem-se com o que realmente importa!.
Mas nós mesmos, somos tão obcecados pelo dinheiro ou a falta dele que,
quando lemos esta passagem, retemos apenas o secundário.
O que importa: na próxima
postagem.