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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Teologias, ciências e doenças.


O DEUS da Criação 22

- Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes.
Mateus 9.12
Para termos uma ideia do que acontece com as ciências e as teologias, que também não são poucas, tomemos um exemplo muito usado pelos teóricos do conhecimento. O problema das doenças.
É também muito comum entre esses teóricos e as pessoas em geral a afirmação de que “todo problema tem solução; se não tem solução, não tem um problema”. Tanto os cientistas quanto médicos e os pouco instruídos consideram que toda enfermidade é um problema que, com certeza, tem solução. O primeiro passo é observar os sinais que ela transmite na linguagem das coisas criadas; seus sintomas, no caso. O segundo passo é considerar esses sintomas em conjunto e chegar a um diagnóstico; na maioria das vezes basta a experiência do próprio enfermo ou de seus familiares para conduzir o processo até esta altura; outras vezes até os médicos necessitam da ajuda de certas conquista das ciências, como imagens (raios X, ultrassom, etc.), exames de laboratório ou até uma biópsia. Tudo conduz para a ação, o terceiro passo, a terapia, no que as descobertas científicas também contribuem muito. Mas não precisa ser cientista para saber disso, basta ser sábio, inteligente, usar a cabeça.
Por outro lado, o mundo todo está se matando, literalmente, para produzir dinheiro, como se houvesse falta do vil metal em escala global. Entretanto, os sinais, os sintomas dessa suposta enfermidade social, apontam em outra direção, basta para percebê-lo estar minimamente informado e prestar atenção ao que acontece a nossa volta. Se fosse assim, não estariam todo dia tentando de todas as maneiras nos enfiar um empréstimo goela abaixo, ou nos endividar de algum modo, vendendo a prazo, por exemplo. A falta de dinheiro no mundo é um falso problema, ele não existe. Sendo assim, não tem solução, nem adianta correr atrás. Os sinais que o mundo nos envia aos prantos, os dolorosos sintomas, apontam para uma doença ainda mais grave: a perversa má distribuição do que existe. Este sim é um problema de verdade, e tem solução, sem dúvida nenhuma.
Esses dois exemplos ilustram de maneira muito acanhada como nosso mundo poderia ser diferente se os cientistas e teólogos se pusessem a serviço do verdadeiro conhecimento, perceptível até pelo mais comum dos seres humanos, mas para o qual a própria instrução de muitos os torna cegos.

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