Lembre-se
que Deus reagiu às longas queixas e críticas de seu servo, sobre o que ele
julgava saber a respeito do Eterno, parecendo inicialmente ignorar os
questionamentos longos e contundentes do interlocutor, como que dando razão a
Eliú:
Deus
não dá muita importância aos que acham entender
tudo, como, sábios, fossem e detêm todo o saber.
tudo, como, sábios, fossem e detêm todo o saber.
Seu
primeiro discurso foi uma demonstração de quão perfeita, nos mínimos detalhes,
era sua ação como único e exclusivo gerente de todo o universo físico, assim
resumido pelo mesmo amigo:
Ah!
Quem pode governar, sim, tão bem quanto o Eterno?
No
final do segundo discurso Deus aludiu a seres metafísicos, sobrenaturais,
imaginários, espirituais. Ousaria resumir assim suas palavras a respeito: com
estes você não pode, mas todos foram criados por mim e eu posso vencê-los;
portanto, esqueça e deixe comigo.
Foi
no início dessa última fala que ele tocou no problema levantado pelo
interlocutor humano, da impunidade dos soberbos, ímpios, maus, perversos, opressores... Com palavras muito
duras, impossível mesmo de atenuar, foi bem mais longe e reclamou não apenas a
punição, mas simplesmente a completa eliminação dos mesmos, e devolveu o
problema a Jó. A mensagem que passou a nós não pode ser outra, senão: enquanto permitem servilmente que simples mortais os
oprimam, que moral têm vocês para reclamar algo da parte do Deus Eterno?
Recado muito apropriado àqueles que estão às
vésperas de escolher seus governantes terrenos.
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