Primeiro
a ruim. Os primeiros séculos da era cristã coincidiram
com o início da queda do Império Romano. A ordem interna, bem como
a defesa das fronteiras ameaçadas consumiam recursos cada vez mais
vultosos que provinham dos povos dominados, de modo que a vida não
era nada fácil nem mesmo para os ricos que viviam nesses
territórios. Praticamente tudo que estes produziam era arrecadado
pelo estado, através de inúmeros e pesados impostos, quando não
pela simples usurpação violenta. O endividamento era uma
consequência inevitável, com juros que tornava os débitos
simplesmente impagáveis.
Os
pobres eram constituídos basicamente por multidões de escravos
famintos cujos senhores não conseguiam mais sustentá-los e que
perambulavam pelas grandes cidades. Multiplicavam-se as revoltas, que
eram reprimidas sem piedade.
Foi
portanto quando o anjo proclamou aos pastores de Judá:
O
povo judeu, que gozara de ampla autonomia por alguns séculos, desde
a volta do exílio na Babilônia, sob o domínio do Império Persa,
que sobrevivera com alguma dificuldade sob o Grego, ia no mesmo
caminho sob o Romano, até que não mais aguentou e revoltou-se no
início dos anos sessenta, Século I de nossa era. A repressão pegou
particularmente pesado desta vez, morreriam mais de um milhão de judeus, o Templo acabaria sendo destruído
em 70dC e a nação hebraica aniquilada em 135.
Mas,
qual é a boa? Fica para a próxima.
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