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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Sabedoria e ciência

O DEUS da Criação 08
Enganosa é a palavra das criaturas humanas, que é capaz de confessar com a boca e negar com suas ações. Deus faz falando e fala fazendo, para ele falar e fazer são a mesma coisa, o que acontece é exatamente o que ele fala. Se podemos alcançar a verdade sobre uma pessoa pelos seus feitos, com muito mais razão nos será dado ver o próprio criador.
Uma maneira segura de superar as armadilhas da linguagem humana é observar a divindade em ação na natureza, que é viva e sábia, pois executa com perfeição as ordenanças divinas. A condição para que isso ocorra é que o observemos com o desejo sincero de inteirar-se de como ele faz e do que compete a nós fazermos, com o firme propósito de integrar nossas próprias ações nessa obra única e perfeita, a Criação, seguindo a orientação de Tiago:
se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus,
e ele a dará porque é generoso e dá com bondade a todos.
Porém peçam com fé e não duvidem de modo nenhum,
pois quem duvida é como as ondas do mar,
que o vento leva de um lado para o outro.
...pois não tem firmeza e nunca sabe o que deve fazer.

Tiago 1:5-8
Um bom caminho é imitar o exemplo de Jó: ser sincero, apresentar ao Eterno as dúvidas que de fato procedam de nosso coração, sem receios e sem querer agradá-lo com perguntas que achamos ele gostaria de ouvir. Não esperemos conhecer assim os grandes mistérios da Criação, muito menos de seu criador, mas o suficiente para procedermos bem em nosso dia-a-dia.
As ciências naturais podem nos ajudar nisso, mas enquanto seu propósito se limitar a descobrir as leis que regem a natureza para dominá-las, com o simples propósito de tirar proveito, continuará impotente diante de problemas como o da fome e das guerras.
Von Rad já dizia há 50 anos, meio século passado, sobre a Sabedoria em Israel:
O que o sábio exemplar desejava alcançar não era a razão da ciência moderna, que impõe suas leis e dispõe soberanamente da matéria morta da natureza, mas uma razão compreensiva, uma intuição da verdade que provém do mundo e questiona o homem.

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