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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

ME SEGUE!

Deus armou no céu uma barraca para o sol.
O sol sai dali todo alegre como um noivo,
como um atleta ansioso para entrar numa corrida.

Salmos 19.1-6

Quem não gosta do verão? Dias mais longos, mais quentes; uma chuvinha para refrescar. Mas o que começou a preparar essa maravilha foi mesmo o inverno. Quando ele chegou, as noites eram as mais longas, o maior frio. Foi então que o sol começou a aparecer mais cedo, deitar mais tarde, subir cada vez mais alto. Levou seis meses preparando o que agora está a nos oferecer, passos lentos mas não monótonos: sempre "dois pra lá, dois pra cá..." Muita gente entrou na sua dança: em seu ritmo, preparou o solo, semeou legumes e flores, podou árvores..., amou.

O atual clima sócio-político-econômico, ao contrário, mais parece um inverno iniciando: ainda pouca luz, muita tremedeira, mas também se percebe o ambiente clareando timidamente. Só temos uma certeza: nada será como antes. Como será? O que teremos para colher? A eterna dança do sol já deixou bem claro que vai depender do que aproveitarmos o tempo favorável para plantar, de como o cultivarmos.

Não são poucos os que estão empenhados em plantar a má semente: a discórdia, a mentira, a vingança... Entretanto, o tempo é propício e deve ser aproveitado principalmente para cultivar a boa nova. Pois com certeza não foi sem muita sabedoria que Deus escolheu um lugar, hemisfério Norte, e um momento, início do inverno, para plantar entre nós sua Palavra, a fim de que frutificasse em plena primavera.

Se o clima sócio-político-econômico atual de nossa terra mais parece um inverno iniciando, com todas as possibilidades que ele favorece, a sabedoria aconselha os semeadores da boa semente a também não perder tempo, pois, como já dizia Pero Vaz de Caminha, e nossa História confirma: "querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo.”

...até chegar novamente o verão e serem ouvidas de novo vozes se queixando do calor demasiado. Então o sol, carinhosamente, lentamente, no seu ritmo harmônico, reinicia sua retirada. Pois a terra já estará suficientemente aquecida e embalada para administrar os benefícos recebidos, para prosseguir o baile à distância, até o fim do outono seguinte. Mesmo para superar esse final, no ambiente sócio-político-econômico.

Segue: Vamos combinar uma coisa!

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