Pois
do SENHOR é o reino, é ele quem governa as nações.
Salmos
22.28
Se é Deus quem governa as nações, como o Brasil, o que fazem os nossos governos?
Santo Agostinho nos fala de duas cidades, ou dois estados, dois reinos, a terrena e a celestial:
…ambas as cidades enlaçam-se e confundem-se no século até que o juízo final as separe. (A Cidade de Deus. pág. 870)
...o século nos apresenta misturadas e confundidas. (pág. 463)
A cidade celeste seria o Reino de Deus; a terrena, o reino de Satanás, não dos homens, cujos governos foram instituídos pelo próprio Criador. Quando Adão e Eva pecaram, além de outras providências, imediatamente determinou que entre eles houvesse quem comandasse:
E
à mulher disse: ...o teu desejo será para o teu marido,
e ele
te governará.
Gênesis
3.16
Adão certamente sabia como devia proceder, pois já trazia a lei divina escrita em seu coração, a qual o pecado não tem o poder de apagar; não está com essa bola toda. A natureza estava também inteirinha diante dele, esbanjando exemplos de sabedoria. Mas o Senhor não abriu mão do controle e até lhe deu uma pequena mostra, no caso do filho mais velho do casal: após este voltar-se contra seu irmão...
...pôs
o SENHOR um sinal em Caim
para que o não ferisse de morte quem
quer que o encontrasse.
Gênesis
4.15
A confusão começa já no íntimo dos que governam: quando convém, adotam a lei divina, escrita em seus corações, ou nas coisas criadas. Para saciar sua sede de poder, adotam a satânica.
Em sua volumosa obra, Agostinho discorre longamente sobre esse entrelaçamento das duas cidades no decurso da História; os que governam balançando entre uma e outra, e o Pai respondendo de acordo.
Assim, fiel a seus propósitos, quando chegou o momento adequado, enviou seu próprio Filho para dar um jeito na situação.
Começar de novo, a seguir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário