Visto
como, na sabedoria de Deus,
o mundo não o conheceu por sua
própria sabedoria,
aprouve a Deus salvar os que creem pela
loucura da pregação.
Porque tanto os judeus pedem sinais,
como
os gregos buscam sabedoria
mas nós pregamos a Cristo crucificado,
escândalo para os judeus, loucura para os gentios;
1
Coríntios 1.21-23
No Reino de Deus, que não é deste mundo, ninguém tem o direito de cobrar por um serviço prestado. Que loucura! Mas, nem um pouquinho? Mais do que isso, em contrapartida:
Assim
também vós,
depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado,
dizei:
Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que
devíamos fazer.
Lucas
17.10
Assim:
deveres máximos + direitos máximos. Tudo de graça.
Essa é a lógica das coisas criadas, da natureza, do bem. Observe uma árvore no seu ciclo anual: desde simples muda, recebe de graça os nutrientes produzidos pelos viventes subterrâneos; emprega o recebido em seu próprio crescimento, manutenção e reprodução; abriga em seus galhos e alimenta muitas espécies de outros vegetais e animais; finalmente, devolve à terra as chamadas sobras em abundância, como frutos não consumidos e folhas já utilizadas, para o preparo de seus novos nutrientes.
É na lógica dos seres racionais, do bem e do mal, que todos os cidadãos têm o direito de receber um pouquinho, mesmo que necessitem muito mais para viver: salário mínimo, idade mínima para aposentadoria, teto de gastos, etc. Em contrapartida, os deveres estabelecidos para todos são também mínimos, mesmo para os que têm muito, sobrando.
Assim: deveres mínimos + direitos mínimos. Tudo caro.
Na lógica só do mal, seria assim: deveres zero + direitos zero. Não paga, não recebe. O mal não subsiste, não é natural, mas não tem poder para destruir o bem, apenas para causar grandes danos no que é bom por natureza. Enquanto e somente se lhe dermos espaço!
Por amor, Deus está nos dando bastante tempo, retardando a vitória final. Também por amor, volta e meia Ele nos dá um puxão de orelha. Não seria o caso desta pandemia? Quando parece que as coisas vão bem, nossa tendência é relaxar e baixar a guarda; talvez, numa situação como esta, a possibilidade real de tudo dar certo venha a nos despertar.
E... Se der certo? A seguir.
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