Porque a nossa luta não é contra o
sangue e a carne,
e sim contra os principados e
potestades,
contra os dominadores deste mundo
tenebroso,
contra as forças espirituais do mal, nas
regiões celestes.
Efésios 6.12
Na última postagem com o mesmo
título, falávamos em corrigir o malfeito, numa referência óbvia às últimas
eleições. Há quem pense que erramos na eleição da presidente; outros, que na
dos parlamentares; e muitos, que nas duas. Dizíamos também que alguns querem corrigi-lo
com medo de perder seus direitos ainda minguados, outros porque vêem ameaçada a
manutenção de seus privilégios indecentes. Mas tem muito mais em jogo: considerando
a importância que o Brasil ganhou na comunidade das nações nos últimos anos, o
que acontecer vai certamente ter impacto considerável no rumo que nosso planeta
vá tomar para solucionar sua enorme crise. E o mundo sabe muito bem disso, e
está de olho em nós. Tanto o mundo que representa o conjunto das nações, como o
que encarna o reino das trevas, que odeia a justiça. Com suas armas voltadas
para nós, já disparam rajadas de ódio, desinformação, difamação e muita grana.
Prosseguindo
na reflexão, constatamos que, em várias outras ocasiões, enfrentamos a
necessidade de rever uma decisão tomada. Refiro-me a decisões de concílios, dos
quais participamos inúmeras vezes, como simples membro do plenário ou como
presidente. Havia duas maneiras de reverter uma decisão tomada após exaustivas
discussões e esclarecimentos: recontagem de votos e reconsideração da matéria.
A primeira poderia ser requerida por qualquer votante, desde que justificada;
no caso de nossas eleições nacionais, isso foi aventado, mas considerado sem fundamento
pelas autoridades competentes. A segunda, reconsideração da matéria, novos
esclarecimentos, novas discussões, só se justificava se requerida por quem
tivesse votado na proposta vitoriosa, jamais pelos derrotados. Como presidente,
após as reuniões, muitas vezes fomos também procurados por derrotados que
vinham demonstrar quão absurda fora a decisão da maioria. Houve ocasiões em que
até concordamos com estes, mas tínhamos que honrar a vontade de uma assembléia
soberana.
Enfim,
considerando que os atuais derrotados tenham razão e consigam reverter o
resultado das urnas por meios não democráticos, esse feito dará no mínimo autorização,
aos que desta feita amargarem a derrota, de se valerem dos mesmos métodos. Como
as coisas estão tão equilibradas, esse vai-vem poderá não terminar tão cedo, ou
tão bem! A coisa está muito ruim, mas pode melhorar, ou piorar; e nunca
dependeu tanto de você.
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