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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

domingo, 15 de março de 2015

Tempos difíceis 2

Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne,
e sim contra os principados e potestades,
contra os dominadores deste mundo tenebroso,
contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.
Efésios 6.12 


Na última postagem com o mesmo título, falávamos em corrigir o malfeito, numa referência óbvia às últimas eleições. Há quem pense que erramos na eleição da presidente; outros, que na dos parlamentares; e muitos, que nas duas. Dizíamos também que alguns querem corrigi-lo com medo de perder seus direitos ainda minguados, outros porque vêem ameaçada a manutenção de seus privilégios indecentes. Mas tem muito mais em jogo: considerando a importância que o Brasil ganhou na comunidade das nações nos últimos anos, o que acontecer vai certamente ter impacto considerável no rumo que nosso planeta vá tomar para solucionar sua enorme crise. E o mundo sabe muito bem disso, e está de olho em nós. Tanto o mundo que representa o conjunto das nações, como o que encarna o reino das trevas, que odeia a justiça. Com suas armas voltadas para nós, já disparam rajadas de ódio, desinformação, difamação e muita grana.
Prosseguindo na reflexão, constatamos que, em várias outras ocasiões, enfrentamos a necessidade de rever uma decisão tomada. Refiro-me a decisões de concílios, dos quais participamos inúmeras vezes, como simples membro do plenário ou como presidente. Havia duas maneiras de reverter uma decisão tomada após exaustivas discussões e esclarecimentos: recontagem de votos e reconsideração da matéria. A primeira poderia ser requerida por qualquer votante, desde que justificada; no caso de nossas eleições nacionais, isso foi aventado, mas considerado sem fundamento pelas autoridades competentes. A segunda, reconsideração da matéria, novos esclarecimentos, novas discussões, só se justificava se requerida por quem tivesse votado na proposta vitoriosa, jamais pelos derrotados. Como presidente, após as reuniões, muitas vezes fomos também procurados por derrotados que vinham demonstrar quão absurda fora a decisão da maioria. Houve ocasiões em que até concordamos com estes, mas tínhamos que honrar a vontade de uma assembléia soberana.

Enfim, considerando que os atuais derrotados tenham razão e consigam reverter o resultado das urnas por meios não democráticos, esse feito dará no mínimo autorização, aos que desta feita amargarem a derrota, de se valerem dos mesmos métodos. Como as coisas estão tão equilibradas, esse vai-vem poderá não terminar tão cedo, ou tão bem! A coisa está muito ruim, mas pode melhorar, ou piorar; e nunca dependeu tanto de você.

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