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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

terça-feira, 3 de março de 2015

Bancada evangélica?!

O bom nome para um homem e uma mulher, querido senhor,
é a primeira joia de suas almas;
quem rouba minha bolsa rouba lixo; apenas algo, nada;
era minha, agora é dele (…)
Mas quem me priva de meu bom nome
me rouba o que não o enriquece, e me faz realmente pobre.
- Shakespeare

O adjetivo evangélico tem sido genericamente aplicado aos cristãos seguidores de uma ampla variedade de denominações que não estão ligadas à Igreja de Roma. No Brasil, os primeiros evangélicos foram imigrantes ou trabalhadores procedentes de países não católicos. A partir do início do século XIX, foram aos poucos conquistando a simpatia de muitos brasileiros. De imediato, tornaram-se notórios seus empreendimentos no campo da educação; 
semearam nas periferias das cidades e na zona rural escolas paroquiais voltadas para as crianças pobres; fundaram também educandários voltados para as elites. Contribuíram para modernizar nossa educação e muitas personalidades públicas neles estudaram. Talvez seja a razão pela qual passaram a gozar grande prestígio num país predominantemente católico.
Do meio evangélico, emergiu o movimento pentecostal que, em lugar de igrejas, preferia denominar suas comunidades de assembléias de Deus. Notabilizou-se por seu ímpeto evangelístico e por sua incrível capacidade de se comunicar com as pessoas humildes. Rapidamente também conquistou prestígio e o respeito da população, a tal ponto que qualquer mercenário ou mal-intencionado que quisesse prosperar rapidamente na exploração da atividade religiosa passava a se confessar pentecostal e a adotar o título de assembléia de deus. Muitos políticos também embarcaram nessa canoa.  Tantas fizeram que muitos já desconfiam de quem se identifica com uma dessas nomenclaturas. A grande imprensa sempre as discriminou por considerar coisa de pobre.
Parlamentares de currículo sem expressão, representando partidos com práticas não tão recomendáveis, em cumplicidade com a imprensa e valendo-se desse vínculo histórico duvidoso com essa denominação cujos integrantes no passado, a custa de muita luta e dedicação, ajudaram a conquistar grande parte do que hoje este país tem de bom, resolveram então se autodenominar evangélicos. Ora, esse nome não remete a nenhum programa político; adotado por um grupo cuja função é tão somente fazer política, só pode servir para encobrir os seus inconfessáveis compromissos reais.
Eu sou evangélico, não escolhi esse nome, herdei de minha origem religiosa, mas muito me orgulho dele e tudo faço para honrá-lo. Testemunhei muitos políticos com essa denominação fazerem no passado política com orientações até divergentes, mas, com segurança e ousadia, defenderem seus programas em seus próprios nomes. Talvez a equivocadamente autodenominada bancada evangélica não consiga identificar um que englobe os interesses de todos seus integrantes. Sendo assim, que tal Legião?

2 comentários:

  1. Bom titulos como crente evangélico pentecostal neo pentecostal , nada disso me diz nada, no entanto , me faço imitador de CRISTO, OU SEJA SOU CRISTÃO, PORQUE CRISTÃO FAZ AS COISAS DE CRISTO, QUEM ROUBA , MATA , ENGANA, SE PROSTRA DE FRONTE DE UM SEMI deus, como todos os bonecos inanimados da igreja de Roma, entre todas as religiões que estão fora de CRISTO, ENTÃO EU AFIRMO QUE NÃO SÃO CRISTÃOS , O dibo disse para o meu SENHOR, SE PROSTRADO ME ADORARES, TUDO TE DAREI, MEU SENHOR JESUS RESPONDEU, SOMENTE AO SENHOR TEU DEUS, PRESTARAS CULTO, SOMENTE PRA ELE TE PROSTRARAS, ENTÃO ESTA AFIRMADO, QUE, AQUELE PRA QUEM NOS PROSTRAMOS, VENERAMOS FAZEMOS PETIÇÕES, ESTE ENTÃO É O vosso deus. Católicos, não são CRISTÃOS .

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