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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

sábado, 4 de abril de 2015

Ovos, coelhos e um túmulo vazio

Nada mal comer uns ovinhos de chocolate com os parentes e amigos, a não ser pelo preço. E, se não exagerar, faz muito bem. Mas, o que ovos e coelhos têm a ver com a Páscoa? Bem, isso é lá com os judeus. E com a Semana Santa?

Perde-se na história o tempo em que os povos europeus começaram a festejar a renovação cíclica da vitalidade da natureza valendo-se de símbolos como ovos, coelhos, árvores, borboletas e outros. Quem tem um ovo pode sempre esperar uma franguinha, que tanto servirá de alimento como para, com a cooperação de um franguinho, produzir muitos outros ovos. Quem tem um casal de coelhos pode esperar uma grande ninhada, muita comida e ainda mais casais para gerar uma nova grande ninhada. Quem tem uma lagarta sem graça pode esperar uma linda borboleta. Árvores ressecadas recobrando suas folhas verdes na primavera são promessa de muitos frutos. Mas... quem não tem um ovo, um casal de coelhos, uma lagarta ou uma árvore? É o fim, é a morte.
É aí que entra o recado da Semana Santa, que culmina no primeiro dia de uma semana nova, o Domingo da Ressurreição, com seu eloquente túmulo vazio:
Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem crê em mim, ainda que morra, viverá;
e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente
.
- João 11.25-26

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