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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Os bandidos têm a paz

JÓ de Uz - 11


Ó Deus Eterno, se eu discutisse esse meu caso contigo, tu provarias que estás com a razão. Mas eu preciso te fazer algumas perguntas sobre a tua justiça. Por que os maus ficam ricos? Por que os desonestos conseguem sucesso?
 - Jeremias 12.1

Com a entrada em cena de Zofar, a conversa se tornou ainda mais tensa. Sinta o clima: Jó 11.1-12.6
O terceiro amigo perdeu a paciência e pegou pesado: Deus o está a castigar muito menos que merece... Deus conhece as pessoas, as que vivem a cair; Deus vê sempre suas maldades... Abandone o pecado que vem suas mãos manchar. Entre os rebuscados argumentos que falam por si, não faltou uma promessa:
Viverá você seguro
e bem cheio de esperança;
Deus amparará você;
sua dormida é bem mansa.
Quanto aos maus,
para eles, muito certo,
vem a morte sem tardança,
e a morte lhes será,
sim, a única esperança.
Jó também não aliviou:
Mas também entendo as coisas;
menos que vocês não sou.
...
Os bandidos têm a paz
no recôndito do lar;
vivem bem os que ofendem
ao Eterno no falar,
Este foi o segundo grande estrago que a obstinação de Jó provocou no tão seguro ensino dos antigos. O primeiro fora
que o Eterno, a bons e maus,
os destrói, indiferentes.
Por que os bons sofrem?/Por que os maus prosperam? Duas faces da mesma moeda que até hoje nos intriga. As falas de Jó, de seus amigos e do próprio Deus cuidarão de avaliá-la exaustivamente. O esforço talvez até fique sem resposta, mas revelará muito sobre a própria divindade, a sabedoria em si, as pessoas humanas, fidelidade, riqueza, pobreza, solidariedade, consolo, autoajuda, justiça, bondade...
 Segue: Com Deus, falar eu quero.

(O livro de Jó em trovas do Prof. Josê Alaby está disponível nas lojas Amazon em forma digital sob o título – clique - JÓ de Uz)

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