JÓ
de Uz - 13
Esquecendo meus
pecados;
erros meus, vais apagar
erros meus, vais apagar
Impressionante a fala
de Jó diretamente a Deus que encerrou o primeiro diálogo: capítulos
13.13-14.22.
Ele mudou totalmente o
tom e de atitude. Primeiro, desistiu da morte como saída. Depois, reconheceu
que não teria a mínima chance numa querela contra Deus,
mesmo assim,
defenderei
minha causa diante dEle.
Eu, coragem, bem terei;
minha causa diante dEle.
Eu, coragem, bem terei;
e, talvez, esta
coragem
venha mesmo a me salvar,
pois o mau, perante Deus,
jamais vai se apresentar.
venha mesmo a me salvar,
pois o mau, perante Deus,
jamais vai se apresentar.
Aparentemente, teria
diante de si mais duas alternativas: abandonar o Deus de quem tanto discordava
ou aceitar o conselho dos amigos e fazer de conta que estava arrependido. Pelo
menos, estas são atitudes geralmente tomadas pela maioria das pessoas.
Era de se esperar
grandes questionamentos, mas, humilhando-se, cuidou de ser comedido nas suas
reivindicações, reduzindo-as a apenas:
ó não me castigues mais;
não me faças sentir medo.
não me faças sentir medo.
Mesmo assim, fez
questão de queixar-se fortemente da vigilância divina sem trégua sobre o ser humano, que é impuro, nada puro há de criar – sensação que certamente também nos
incomoda de vez em quando.
O final da fala desafia a fé de todos
nós. Apesar de concluir que Tu, a esperança do
humano, já encerra, teimava
em
Esperar melhores
tempos,
’té minha luta acabar.
...
Cuidarás pra que eu não erre,
não ficando – em contraste –
’té minha luta acabar.
...
Cuidarás pra que eu não erre,
não ficando – em contraste –
me espiando o
tempo todo,
pra me veres só pecar.
Esquecendo meus pecados;
erros meus, vais apagar.
pra me veres só pecar.
Esquecendo meus pecados;
erros meus, vais apagar.
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