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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Vou falar

JÓ de Uz - 13


Esquecendo meus pecados;
erros meus, vais apagar
Impressionante a fala de Jó diretamente a Deus que encerrou o primeiro diálogo: capítulos 13.13-14.22.
Ele mudou totalmente o tom e de atitude. Primeiro, desistiu da morte como saída. Depois, reconheceu que não teria a mínima chance numa querela contra Deus,
mesmo assim, defenderei
minha causa diante dEle.
Eu, coragem, bem terei;
e, talvez, esta coragem
venha mesmo a me salvar,
pois o mau, perante Deus,
jamais vai se apresentar.
Aparentemente, teria diante de si mais duas alternativas: abandonar o Deus de quem tanto discordava ou aceitar o conselho dos amigos e fazer de conta que estava arrependido. Pelo menos, estas são atitudes geralmente tomadas pela maioria das pessoas.
Era de se esperar grandes questionamentos, mas, humilhando-se, cuidou de ser comedido nas suas reivindicações, reduzindo-as a apenas:
ó não me castigues mais;
não me faças sentir medo.
Mesmo assim, fez questão de queixar-se fortemente da vigilância divina sem trégua sobre o ser humano, que é impuro, nada puro há de criar – sensação que certamente também nos incomoda de vez em quando.
O final da fala desafia a fé de todos nós. Apesar de concluir que Tu, a esperança do humano, já encerra, teimava em
Esperar melhores tempos,
’té minha luta acabar.
...
Cuidarás pra que eu não erre,
não ficando – em contraste –
me espiando o tempo todo,
pra me veres só pecar.
Esquecendo meus pecados;
erros meus, vais apagar.

Segue: Jeitão de sabichão

(O livro de Jó em trovas do Prof. Josê Alaby
está disponível 
nas lojas Amazon em forma digital
sob o título
 – clique - JÓ de Uz)

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