JÓ
de Uz – 17
Reflita sobre essa
ousada crítica de Jó ao ensino tradicional dos sábios a respeito do tratamento
dado por Deus aos perversos: capítulo 21.6-34.
Uma pequena amostra:
7Ah! por que? Como explicar que os maus ainda vivem?...
8Eles
têm filhos e netos, podem vê-los bem crescidos...
9Os seus lares são seguros, nada, nada os ameaça,...
13Os maus sempre têm do bom, do melhor, e bons dinheiros,
morrem sempre
muito em paz, sem sentir um sofrimento...
17Quantas vezes, na
desgraça, já caiu qualquer um deles?...
19Vocês dizem: Deus castiga
bem o filho por pecados do seu pai. Mas, que intriga!
É o pai quem deveria já sofrer castigo então...
bem o filho por pecados do seu pai. Mas, que intriga!
É o pai quem deveria já sofrer castigo então...
30Deus castiga, mas o mau sempre foge para um lado.
31E ninguém o acusa, não, das maldades que comete;
sim, ninguém o faz pagar pelo mal em que se mete!
sim, ninguém o faz pagar pelo mal em que se mete!
Nosso personagem
confessou então não perceber qualquer relação que pudesse existir entre o
sofrer e o mau procedimento, ou entre prosperar e boas ações, que constituía a
base das insinuações de seus consoladores, pois
22Por acaso alguém pode dar lições ao Deus-Poder,
que ’té julga os celestiais?! 23Alguns homens podem ter
que ’té julga os celestiais?! 23Alguns homens podem ter
vida alegre e
tranquila e, bem ricos, vão morrer
24com saúde e muita força. 25Ao contrário, vamos ver
24com saúde e muita força. 25Ao contrário, vamos ver
outros que nunca
provaram um momento de alegria,
e, assim, falecem eles de amargura e agonia.
e, assim, falecem eles de amargura e agonia.
Com essa conclusão,
certamente provisória, encerrou-se o Segundo Diálogo. Ou, melhor, abriu-se o
Terceiro.
Segue: Pode alguém dar
lições a Deus?
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