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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

O mau sempre foge

JÓ de Uz – 17 

Reflita sobre essa ousada crítica de Jó ao ensino tradicional dos sábios a respeito do tratamento dado por Deus aos perversos: capítulo 21.6-34.
Uma pequena amostra:
7Ah! por que? Como explicar que os maus ainda vivem?...
 8Eles têm filhos e netos, podem vê-los bem crescidos...
9Os seus lares são seguros, nada, nada os ameaça,...
13Os maus sempre têm do bom, do melhor, e bons dinheiros,
morrem sempre muito em paz, sem sentir um sofrimento...
17Quantas vezes, na desgraça, já caiu qualquer um deles?...
19Vocês dizem: Deus castiga
bem o filho por pecados do seu pai. Mas, que intriga!
É o pai quem deveria já sofrer castigo então...
30Deus castiga, mas o mau sempre foge para um lado.
31E ninguém o acusa, não, das maldades que comete;
sim, ninguém o faz pagar pelo mal em que se mete!
Nosso personagem confessou então não perceber qualquer relação que pudesse existir entre o sofrer e o mau procedimento, ou entre prosperar e boas ações, que constituía a base das insinuações de seus consoladores, pois
22Por acaso alguém pode dar lições ao Deus-Poder,
que ’té julga os celestiais?! 23Alguns homens podem ter
vida alegre e tranquila e, bem ricos, vão morrer
24com saúde e muita força. 25Ao contrário, vamos ver
outros que nunca provaram um momento de alegria,
e, assim, falecem eles de amargura e agonia.
Com essa conclusão, certamente provisória, encerrou-se o Segundo Diálogo. Ou, melhor, abriu-se o Terceiro.


Segue: Pode alguém dar lições a Deus?



(O livro de Jó em trovas do Prof. Josê Alaby 
está disponível nas lojas Amazon em forma digital 

sob o título – clique - JÓ de Uz)

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