O
DEUS da Criação 20
Venham a mim,
todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas,
e eu lhes darei descanso.
Mateus 11.28
Os
antropólogos mais conceituados costumam fazer um paralelo entre a
história da humanidade em geral e a de cada indivíduo em
particular. Parecer que é confirmado quando comparamos as relações
mantidas entre as crianças nos primeiros anos de vida e suas mães
terrestres, desde ainda em seus ventres, com o que aprendemos nas
Escrituras com relação aos primeiros seres humanos e seu Pai
celeste. Em ambas as situações percebe-se uma interação intensa,
uma comunicação direta permanente. Impossível imaginar em que
idioma conversavam o criador com suas criaturas, embora os diálogos
tenham chegado até nós já traduzidos numa linguagem conhecida. Já
a primeira forma parecida com fala que as gestantes e lactantes
trocam com seus bebês é tipo ngu,
nhã nhã nhã, brrrr, gugu dadá...,
intraduzível.
Nos dois casos, trata-se inicialmente de uma
comunicação/interação absolutamente tácita, mas aos poucos vai
tomando forma de linguagem cada vez mais complexa, até a emancipação
dos filhos, que não implica necessariamente num rompimento, embora
as conversas vão sendo menos frequentes e o conhecimento mútuo vá
se tornando mais nublado.
Nos
primeiros anos de vida, quando se sentiam perdidas, as crianças não
tinham duvida a quem apelar, e saia fácil um: - Manhêee!, pois
sabiam muito bem de onde costumava lhes vir o socorro nas horas mais
difíceis. Semelhantemente, todos os povos primitivos de que temos
notícia não hesitavam em agarrar-se a algum deus, e os inventaram
em vão de todos os tipo, embora a Palavra salvadora de Deus sempre
estivesse ao alcance:
A
Palavra estava no mundo, e por meio dela Deus fez o mundo,
mas o mundo não a conheceu.
Aquele que é a Palavra veio para o seu próprio país, mas o seu povo não o recebeu.
Porém alguns creram nele e o receberam,
e a estes ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus.
mas o mundo não a conheceu.
Aquele que é a Palavra veio para o seu próprio país, mas o seu povo não o recebeu.
Porém alguns creram nele e o receberam,
e a estes ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus.
João
1.10-12
Mas
nem sempre foi muito fácil para o Pai fazer-se entender nos idiomas
inventados pelos humanos, tão cheios de armadilhas. Tentou utilizar
todo tipo de sinais, teofanias, anjos, sonhos, oradores, sábios,
legisladores, mestres, linguistas... e finalmente deixou bem claro:
Eu
afirmo a vocês que isto é verdade:
quem não receber o Reino de Deus como uma criança
nunca entrará nele.
quem não receber o Reino de Deus como uma criança
nunca entrará nele.
Marcos
10.15, confirmado por
Lucas 18.17