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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

O Semeador


- Escutem! Certo homem saiu para semear. 

E, quando estava espalhando as sementes,
algumas caíram na beira do caminho, e os passarinhos comeram tudo.
Outra parte das sementes caiu num lugar onde havia muitas pedras e pouca terra.
As sementes brotaram logo porque a terra não era funda. Mas, quando o sol apareceu, queimou as plantas, e elas secaram porque não tinham raízes.
Outras sementes caíram no meio de espinhos, que cresceram
e sufocaram as plantas. Por isso nada produziram.
Mas as sementes que caíram em terra boa brotaram, cresceram
e produziram na base de trinta, sessenta e até cem grãos por um.

Marcos 4.3-8

Experimente seguir a orientação de Jesus que destacamos na última postagem. Receba a Parábola do Semeador como uma criança. Pense em uma que você conheça bem e que ela própria tenha alguma ideia sobre plantação. Como acha que ela reagiria? Seria muito natural que achasse graça desse cara maluco que sai atirando semente para todo lado sem o menor cuidado; sem nem mesmo voltar para verificar o progresso de sua obra, desde a brotação, passando pelo crescimento, até a frutificação. Ao ouvirem a explicação da parábola, do versículo 14 ao 20, entenderiam de imediato que a pregação da Palavra deve se revestir dos mesmos cuidados, antes e depois da semeadura.

A função da parábola não seria esclarecer por ela mesma o ensinamento, nem de simplesmente ilustrá-lo, mas a de orientar a atenção do ouvinte para a mestra natureza, que deveria ser observada diretamente. Por isso, só tem sentido se este tiver uma convivência mínima com a prática referida: uma plantação. Se for o seu caso, e o da criança que está inspirando você, ambos sabem que a terra precisa ser previamente preparada para receber a semente; esta deve ser mantida a salvo de agressões advindas de seres humanos, de animais ou do próprio meio ambiente, talvez receber adubo complementar até produzir o fruto esperado, que também deve ser colhido e servido no prazo certo. Podem até visualizar sua congregação como um canteiro onde o Reino é cultivado; os membros são os agricultores, cada um com uma atribuição.

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