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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Pelas doenças à imortalidade

 


Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade,
e que o corpo mortal se revista da imortalidade.
E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade,
e o que é mortal se revestir de imortalidade,
então, se cumprirá a palavra que está escrita:
Tragada foi a morte pela vitória.

1ª Coríntios 15.53-54

As doenças são naturais? Como a própria natureza se comporta diante delas?

O físico e filósofo Micahel Polanye observou que os seres vivos, quanto mais evoluídos, mais são passíveis de malformações. Começa com os vegetais, que já costumam ser acometidos de doenças e deficiências; estas, entretanto incidem com mais força os animais, considerados mais evoluídos que aqueles; sobre os racionais, dentre estes, somam-se os equívocos relacionados a seus conhecimentos, de memória, de raciocínio, de cálculos, etc. E o autor chama a atenção para um último estágio evolutivo, o homem ético, cuja malformação seria a prática do mal.

Isso é facilmente observável por qualquer ser inteligente. O que ninguém conseguiu descobrir até hoje é que leis naturais agiram para emergir vida, a partir das coisas inanimadas. E que, dentre os vegetais, emergisse os animais; depois os racionais. Somos obrigados a concluir que, se os sólidos, líquidos e gases fossem capazes de raciocinar, nunca acreditariam que algo vivo pudesse ser gerado; os vegetais, desde os unicelulares até as árvores frondosas, do mesmo modo, não imaginariam o surgimento dos semoventes; e estes, o dos inteligentes. E hoje, quem crê que dentre nós possa emergir um ser corretamente ético?

Muito natural, portanto, que os seres quase éticos também ainda não sejam capazes de aceitar que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade, e o que é mortal se revista de imortalidade.

Nesse meio tempo, como as coisas criadas encaram suas enfermidades?

Os organismos vivos dispoem de defesas naturais para eventuais disfunções e agressões externas; exemplos são os anticorpos e o poder regenerativo das células e alguns órgãos. Rareando o oxigênio, a respiração acelera; o coração redobra seus esforços para suprir as necessidades extras da células mais remotas. Quando estes não dão conta, o meio-ambiente disponibiliza reforço considerável, desde os chás naturais até os medicamentos mais complexos, como as vacinas.

De igual modo, quando uma parte do organismo social adoece, mesmo que considerada das mais insignificantes, as demais precisam intervir:

O tratamento adequado, a seguir.

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