Vendo,
pois, os homens o sinal que Jesus fizera, disseram:
Este é,
verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo.
Sabendo, pois,
Jesus que estavam para vir
com o intuito de arrebatá-lo para o
proclamarem rei,
retirou-se novamente, sozinho, para o monte.
João
6.14-15
Era dos Judeus que os homens queriam proclamá-lo rei. O diálogo com Pilatos explica porque se esquivou:
Pilatos
tornou a entrar no palácio, chamou Jesus e perguntou:
- Você é
o rei dos judeus?
(…) Jesus respondeu:
- O meu Reino não é
deste mundo!
Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus seguidores
lutariam
para não deixar que eu fosse entregue aos líderes judeus.
Mas o fato é que o meu Reino não é deste mundo!
João
18.33-36
Não era deste mundo porque estava acima dele e incluía todos os que ocupavam esse espaço, o dos judeus, dos romanos..., e até o que existisse para além dele.
E mais, seu reinado não estava minimamente ameaçado de modo que necessitasse de alguma força para socorrê-lo. Este é outro equívoco dos que se dizem crentes: pensar e agir como se fossem soldados, defensores de Cristo, invertendo os papéis; pois ele que é nosso Salvador, nosso advogado, defensor, não o contrário.
Por não ser deste mundo, seu governo trata seus súditos, as pessoas todas, de maneira bem diferente dos que governam por aqui. Para começar, ele não utiliza a força, a coerção, para que sua lei seja cumprida. Seu método é enviar aqueles que creem nele a fim de se esforçarem, enquanto peregrinarem neste mundo estranho, para fazer o que ele quer, com um objetivo bem claro:
...para
que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem
e louvem o
Pai de vocês, que está no céu.
Mateus
5.16
Não existe nenhum risco de ele ser derrotado, de perder sua majestade.
Mas, Algo pode dar errado, a seguir.
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