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Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?
Quanto a essa plebe, que nada sabe da lei, é maldita... (João 7.48-49)

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

OLHA PRÁ AGUA!

 

Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam,
sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar,
para dar semente ao semeador e pão ao que come,
assim será a palavra que sair da minha boca:
não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz
e prosperará naquilo para que a designei.

Isaías 55.8-11

        Olha para a água, afofando a terra, regando as plantas, saciando a sede, limpando, dissolvendo, sustentando navios, abrigando as populações aquáticas, cozinhando, refrescando, congelando, conduzindo calor, produzindo eletricidade, movendo moinhos... Chega? Pode continuar!

As águas guardam infinitos segredos. Mas vamos ficar perto do que Isaías nos mostra.

Sabemos que para prosperar naquilo para que Deus a designou, como disse o profeta, ela precisa ir fundo, custe o que custar. Primeiro, ela tem que chegar pelos menos até a pontinha mais fina e profunda das raízes de todos os vegetais, e mais..., ainda muito distante das sementes para o semeador e do pão que alimentará o faminto. Então, ela penetra nas raízes capitares, naturalmente, sem necessidade de um mínimo empurrãozinho, pois esta já a aguarda e a absorve com ansiedade.

Mas também, antes de iniciar esse trabalho junto aos vegetais, a água/Palavra interage com a matéria orgânica preparada pelas minhocas e seus pequenos companheiros subterrâneos, tomando a forma de seiva, que nada conseguiria sem o seu comando. Do mesmo modo que ela sozinha seria igualmente de pouca serventia para dar pão ao que come:

Se vocês não lhes dão o que eles precisam para viver,
não adianta nada dizer: "Que Deus os abençoe!"

Tiago 2.16

Assim composta, ela preenche de vida cada planta por inteiro; para isso, indo até a pontinha da folha mais afastada do galho mais longo. Alcança igualmente os cantinhos mais escondidos de suas flores, frutos, sementes e mais, acompanhando-os a seguir até o fim de suas jornadas.

A água se comporta como a Palavra porque esta é quem rege a graciosa sinfonia da orquestra natural, comandando de seu jeito a execução de cada instrumento. Se olharmos com um pouco de atenção, verificaremos que a água também atua da mesmíssima maneira quando nasce em estreitos córregos, passa por rios cada vez mais caudalosos, até dispensar vida no mais profundo dos oceanos. Em harmonia com a dança das suaves brisas e dos poderosos ventos.

Para todos os seres vivos ela desempenha o mesmo papel. Nos animais, conduzindo o sangue, e em múltiplos outros importantes fluidos. Mas você perde seu tempo lendo estas nossas limitadíssimas considerações. É melhor passar a ler diretamente no livro da natureza, nas coisas criadas; aprenderá infinitamente mais sobre os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder, e sua divindade.

Segue: Falando o Naturês


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